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O desastrado, louco e fantasioso
mundo da Tamara
bem vindo(a)!

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Tamara Lopes
Fantasia, sonhos, magia, sorrisos, união, felicidade, conquistas, amor, abraços, carinho, família, beijos, diversão, olhares, justiça, amizade, compaixão, música, vida, brincadeiras, suspiros, arte, imaginação, palavras et cetera.

       





(Des)resistindo a você...
segunda-feira, 12 de novembro de 2012 // 18:22


Ai se você soubesse o quanto eu adoro quando você chega cansado, atirando as chaves do carro na mesa, descalçando os sapatos e desabotoando a camisa... Você nem imagina, mas, toda noite perto do horário que você chega, eu fico vigiando a rua e a garagem pelas câmeras de segurança. Quando o seu carro aparece, eu solto o cabelo e bagunço ele todo, passo aquele óleo hidratante nas minhas pernas (eu sei que isso te deixa louco)... Eu puxo a camisola branca de seda mais pra baixo e deixo o decote ressaltado. Pego o controle remoto e mudo para o canal do telejornal, abro o livro que você me deu de aniversário e coloco meus óculos de leitura (também sei que esse ar de intelectual mexe com suas fantasias)... 

E aí você aparece, eu te olho e dou um sorriso, mas não deixo você perceber que minha vontade era largar o livro e todo aquele ensaio pra te agarrar sem nenhum pudor. Ao invés disso, espero você fazer todo o ritual: atirar as chaves, descalçar os sapatos, desabotoar a camisa... Eu sei que enquanto faz isso, você fica me observando, e é por isso que eu mordo a ponta da unha como se estivesse concentrada na leitura. Você deve achar sexy, porque depois disso é quando você vem pra cima de mim, como um leão vai pra cima da presa. E então você me beija e eu sinto seu hálito incitante de menta, eu poderia ficar horas nesse beijo e ainda assim querer mais... muito mais. 

Você me abraça e eu retribuo, mas não quero que saiba que é como se eu abraçasse o meu mundo inteiro. Eu mordisco a pontinha da sua orelha e desço para o pescoço, alternando entre beijos e mordidas. Eu provo do seu gosto, passo a língua nos meus lábios e sinto o salgado do seu suor. O sabor é tão provocante que me dá vontade de experimentar mais, mas você se afasta e eu tento disfarçar o beicinho de aborrecimento... Você avisa que vai tomar banho e me chama pra ir junto, seu olhar de mistério e perigo quando diz "vem comigo" deixa as minhas pernas bambas e meu coração acelerado. Meu Deus, como você é lindo! Mas eu não posso me render, não na metade do jogo... Então eu resisto e digo que te espero. 

Enquanto você abre o chuveiro e eu escuto a água caindo em abundância, corro para o espelho e verifico minha aparência. Aperto um pouco minhas bochechas pra ficarem levemente rosadas (uma vez você me disse que adorava quando eu ficava tímida porque meu rosto vermelho, em contraste com a minha pele branca e clarinha, chamava atenção). Bagunço mais o cabelo e passo um pouco mais do óleo hidratante nas pernas e nos pés... sei que você vai massageá-los mais cedo ou mais tarde. 

Quando eu sei que seu banho está quase no fim, eu caminho até a porta do banheiro e espio pela fechadura, isso faz eu me sentir tão adolescente e danada. Eu abro a porta e é como se todo o vapor me engolisse... Olho rapidamente para além do box, tentando ter uma pequena prévia do que me espera, mas ele está todo embaçado e isso me deixa desapontada. Você desliga o chuveiro e eu me apresso... mexo nos armários e finjo que estou procurando por algo. A essa altura eu tenho certeza que você  já está me observando com aquele olhar de que quer me desvendar. 

Eu deixo o creme dental cair de propósito no chão. Ops! Me agacho pra pegar e imagino novamente sua cara observando essa cena, dou uma risada antes de voltar a ficar de pé completamente... Então eu me viro pra te encarar. Mas dessa vez seu olhar é outro, não só de mistério, perigo e sedução... ele tem uma coisa a mais e essa coisa invade todo o meu corpo e alma. Isso me deixa um pouco zonza... Você me pegou de surpresa e essa não era a ideia! Eu estava indo bem no jogo, eu ia te provocar um pouco mais e levar você para o quarto... ou para a sala mesmo, e eu venceria! Mas... por que você me olha desse jeito, me deixando tão desarmada e vulnerável? Eu abri a boca pra tentar dizer alguma coisa, mas você não me deu tempo de falar nada, simplesmente me puxou pra dentro do box com você. E foi quando eu deixei todo o plano e minhas encenações de lado... Aquele seu olhar, ah!, eu conheço ele bem, porque é o mesmo olhar que o meu. E eu nem preciso dizer o que sinto por você. 

Você tirou minha camisola e arremessou pra longe junto com todos os meus medos e inseguranças. Então abriu o chuveiro novamente...

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