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O desastrado, louco e fantasioso
mundo da Tamara
bem vindo(a)!

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Tamara Lopes
Fantasia, sonhos, magia, sorrisos, união, felicidade, conquistas, amor, abraços, carinho, família, beijos, diversão, olhares, justiça, amizade, compaixão, música, vida, brincadeiras, suspiros, arte, imaginação, palavras et cetera.

       





Perigo, não se aproxime
quarta-feira, 6 de novembro de 2013 // 18:47


Você não vai querer se aproximar. Eu sou como uma partida de campo minado - impossível de vencer. Minha vida é uma explosão, uma bomba-relógio. Instável. Sou acionada para detonação... Então, se você se aproximar, vai sair deteriorado, arrasado, machucado.

Sou contradição, sou mistério que não se finda. Sou história sem início, meio e fim. Sou bagunça, sou fora do contexto. Minha mente é um filme de ficção-romance-aventura-comédia-ação-terror. Principalmente terror... dos bons! Todas as pessoas que tiveram a oportunidade de assistir à minha vida, da primeira fileira, se assustaram, pularam fora... e não retornaram. 

Eu não sou fácil de lidar. Não sou auto-explicativa, meu sorriso não tem significado positivo e minha testa franzida pode ter milhares de denotações. Não gosto de coisas vazias, nem pela metade... gosto delas transbordando. Vivo no meu mundo-particular-da-lua que é só meu. Não compartilho meus segredos. Não sou nada racional, mas sou uma boa fingidora. E, às vezes - só às vezes -, consigo fingir que não sou guiada pelas emoções do meu íntimo. 

Não sou forte, mas tenho um potencial muito grande em ser atriz. Atuo, brinco, me esbanjo interpretando os meus diversos personagens pateticamente criados. A maioria das facetas, muito bem lapidadas, apresenta uma pessoa normal, ligada no automático, clichê, passiva... que vive nesse mundinho-de-merda-ilusório. 

Eu sou um poço de ideias desalinhadas. Busco por tudo aquilo que está oculto. Me faço de detetive e, mesmo ralé, mesmo sem sair do lugar e não descobrir nada, eu me divirto com as minhas próprias fantasias e charadas indecifráveis. Eu sou como tesouro perdido... nunca me acho, nunca me situo, sou dispersa, mas de precioso e atrativo não tenho nada. 

De-vez-em-sempre sou filósofa, daquelas que sem precisar fumar, beber e devorar páginas e mais páginas de livros, têm pensamentos que divagam por mundos distantes e malucos. Minhas melhores ideias surgem quando estou acompanhada do vazio. Silêncio. Ausência. Nada. Converso comigo mesma, escrevo, canto baixinho, sussurro... Me preencho e me completo nessa vaguidão singular.

Eu queria ter avisos convincentes espalhados por mim, sinalizando todos os perigos que ofereço. Afinal de contas, sou uma bomba-relógio... E sempre que alguém se aproxima, sou eu quem explode, quem sofre, quem sente a dor de dentro para fora. Sou eu quem desfalece.

Perigo, não se aproxime... muito menos se apaixone.

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